A CAUSAS DAS IDADES DO GELO

A existência da Idade Glacial é comprovada por achados arqueológicos, numa época que coexistiam humanos pré-históricos junto com tigres ‘dente de sabre’, mamutes e outros seres já extintos.

Essa hipótese é bastante fascinante e acrescenta uma nova dimensão à nossa compreensão das mudanças climáticas no passado da Terra. A ideia de que o Sistema Solar poderia ter atravessado uma densa nuvem molecular há cerca de dois milhões de anos, resultando em uma era glacial, é intrigante.

Essa Idade Glacial durou aproximadamente 12 mil anos e, as épocas glaciais foram cíclicas. A origem delas é que foi o objeto da pesquisa.

Aqui estão alguns pontos importantes que podemos considerar sobre essa hipótese:

. Nuvens Moleculares: Essas nuvens são regiões densas de gás e poeira no espaço interestelar, principalmente compostas de hidrogênio molecular. Quando o Sistema Solar passa por essas nuvens, a densidade do material pode afetar a quantidade de radiação solar que atinge a Terra.

. Impacto no Clima: A passagem por uma nuvem molecular poderia ter várias consequências climáticas, como o aumento da opacidade da atmosfera, redução da luz solar direta e possível queda nas temperaturas globais, resultando em condições propícias para uma era glacial.

. Evidências Geológicas: Para apoiar essa hipótese, seria necessário encontrar evidências geológicas e isotópicas que correspondam ao período sugerido, mostrando mudanças significativas no clima terrestre que poderiam estar associadas a um evento de redução da radiação solar.

. Modelos Climáticos: Os cientistas podem usar modelos climáticos para simular os efeitos da passagem por uma nuvem molecular e ver como isso se alinha com os dados paleoclimáticos existentes.

Essa teoria foi recentemente publicado na revista Nature Astronomy pela astrofísica Merav Opher, da Universidade de Boston, e pelo astrônomo Avi Loeb, de Harvard, vai sofrer um escrutínio do meio científico, envolvendo astronomia, geologia, paleoclimatologia e outras áreas, para ser comprovada, segundo os ditames da ciência.