“Estamos nesse ponto, estamos em um momento realmente histórico com isso.”

— Especialistas dizem que o HIV não é mais uma doença terminal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 42,3 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia.

Mas a ciência médica pôs fim aos piores estragos do vírus. Pessoas com HIV tinham uma expectativa de vida de apenas 39 anos em 1996. Em 2011, a expectativa de vida era de 72 anos — a mesma de indivíduos sem HIV.

Hoje, pessoas vivendo com HIV que têm acesso ao tratamento podem esperar viver tanto quanto seus pares que não têm HIV. Para a maioria dos pacientes, é uma doença crônica, muito parecida com diabetes ou doença cardíaca. “Isso significa que provavelmente você pode ter uma expectativa de vida normal e ter uma vida semelhante a alguém que não tem HIV”, diz o Dr. Ray Martins, diretor médico do Whitman-Walker Health em Washington.

Como conseguimos isso? A terapia antirretroviral (TARV) transformou amplamente o HIV de uma infecção fatal em uma doença crônica que pode ser controlada. A TARV reduz a quantidade de HIV no sangue a níveis indetectáveis, que também previne que o vírus seja transmitido sexualmente. E embora seja verdade que muitas pessoas não têm acesso ao tratamento, este é um problema político e social — infelizmente, não é algo que pode ser resolvido pelas ciências médicas.

Então, embora ainda tenhamos um longo caminho a percorrer, os cientistas fizeram o melhor que puderam. Agora, cabe aos que estão no poder garantir que os indivíduos tenham o acesso necessário.