A palavra idiota vem do grego antigo.

Na Grécia antiga, particularmente em Atenas , os cidadãos só se tornavam cidadãos depois de uma educação adequada baseada no conhecimento e na política.

Na sociedade ateniense, a cidadania plena e o exercício eram valores políticos centrais para a identidade dos cidadãos. Participar da vida pública era essencial para ser considerado um cidadão completo e educado. Aqueles que mantinham distâncias desse envolvimento eram vistos de maneira negativa, não por falta de inteligência, mas pela ausência de interesse pelo coletivo.

A visão era de que todos nasciam nessa condição “idiota”, ou seja, distantes do conhecimento e das responsabilidades públicas. Porém, a educação e o exercício político eram os meios pelos quais o indivíduo superava essa limitação, adquirindo o status de verdadeiro cidadão. Ao longo dos séculos, o termo evoluiu em seu significado, passando a ter uma conotação mais negativa e associada à falta de inteligência ou habilidade para lidar com as dificuldades da vida.