É bem sabido que promessa de candidato não é para ser levada a sério. Há uma obrigação na lei que um candidato deve apresentar um programa de governo na Justiça Eleitoral para sua candidatura.

Mas a esculhambação é geral. Em São Paulo, o candidato Datena viu o programa de governo de sua candidatura e ficou surpreso, era uma lista de coisas inúteis, e ele mesmo declarou que era brincadeira.  
Mas um candidato à Presidência deve ter mais cuidado em relação a suas promessas. Sou um crédulo? Vamos falar de Lula e suas promessas.

Bem, uma promessa de Lula e também promessa de Bolsonaro, que também não iria cumprir-lá, era a isenção de IR para quem ganha menos de 5 salários mínimos. Lula agora diz que é para quem ganha menos de R$ 5 mil…

Promessa impossível de cumprir. Só paga imposto de renda o pobre. Como diz o velho ditado, “de grão em grão a galinha enche o papo”. Um milhão de pobres pagando R$ 100,00 de imposto de renda permite que um rico que ganha R$  1 bilhão não pague R$ 250 milhões de imposto de renda, como seria justo.

Bem há muitas outras promessas esquecidas por Lula, como a criação de uma autoridade nacional do clima, por exemplo. Escrevi em minúsculas por que foi um sonho de verão. Outra promessa, desta vez internacional, foi citada na ONU. Regulamentar o serviço de autônomos, motorista de UBER e entregadores, que seria um exemplo para o mundo. Regulamentar o irregulamentável, nem Hércules o faria.

A proposta seria criar um sindicato de classe, e aí, acabariam os problemas da classe. Devia dizer que o PT, ao criar o MEI já tinha resolvido parte das dificuldades dessa classe, afastamento por saúde e aposentadoria. Mas transformar essa classe em assalariados não será alcançado, pois elas nasceram justamente por causa da impossibilidade de coexistência de relações trabalhistas com o exercido por meio de “freelancers”. 

No Brasil os salários são baixos, mas os custos para os empresários ao contratar são caros. No mínimo 50% a mais do que os salários, sim são os encargos trabalhistas. E a produtividade no Brasil é baixa.

E tem ainda o petróleo. Na Foz do Amazonas há uma possibilidade de haver petróleo. E é uma região sensível. Mas Lula está de olho no dinheiro, não no meio ambiente. E quase entramos para a OPEP, quando o aquecimento global já existe. 

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