O ‘SUPRA SUMO’ DA ENERGIA RENOVÁVEL

A energia geotérmica é a saída lógica para a substituição da energia térmica que predomina no mundo.

As alternativas renováveis existentes, a hidrelétrica, a eólica e a solar tem problemas, já que a energia elétrica tem que ser constante, a produção deve ser igual ao consumo.  

Os mais velhos se lembram do apagão, que não existiu, no governo Fernando Henrique Cardoso, causado por uma grande seca no País. Naquela época quase toda nossa eletricidade era de origem hidroelétrica, e sem água, a produção de energia ficou prejudicada.

Desde essa época o Brasil começou a produzir energia elétrica de fontes não renováveis, as termoelétricas. 

Mas a energia geotérmica é o supra sumo da energia. Não produz gases de efeito estufa e é, teoricamente estável, isso produz a eletricidade que a comunidade precisa, sem que, como na solar, que não produz a noite e a eólica, que sem vento não produz, sem medo de secas, pode produzir o tempo todo.

Mas isso não é verdade. O primeiro lugar onde a energia geotérmica foi usada foi nos EUA, e mais especificamente, na Califórnia. Lá há os “gêiseres”, alguns famosos, como o “Old Faithful”, no Parque de Yellowstone, que jorra dentro de espaços de tempo precisos. 
Mas há jazimentos de vapor em outros lugares e empresas construíram geradores de eletricidade com o vapor gerado naturalmente. No início foi beleza, eletricidade a qualquer hora, na sombra e sem vento.

Mas com o passar do tempo o vapor dos “gêiseres” começou a sumir. Acabou a água que em contato com as rochas quentes viravam vapor, e assim eletricidade. E não havia água na superfície para repor.

Já na Islândia, como já disse aqui, a energia geotérmica é uma dádiva. Basta perfurar um poço, injetar água e, como um milagre, vapor à disposição. E a Islândia fica rica, produzindo Alumínio para o mundo, sem ter matéria prima nem consumo interno. Mas vivem em cima de vulcões.