A história do Havaí tem alguns episódios interessantes sobre várias potências estrangeiras, incluindo a Rússia. Durante o início do século XIX, dois navios russos foram parar no Havaí, os veleiros ‘Nadejda’ e ‘Neva’ não ficaram nas ilhas por muito tempo: foram consertados, reabastecidos e logo continuaram a sua jornada, no ano de 1804.

As visitas russas continuaram, e isso aconteceu em grande parte através das atividades da Companhia Russo-Americana, que era uma empresa comercial russa focada no comércio de peles no Alaska e Ilhas Aleutas,

Em 1815, um comerciante russo chamado Georg Anton Schäffer tentou estabelecer uma presença russa no Havaí, aproveitando-se de conflitos locais entre os chefes havaianos. Schäffer conseguiu construir três fortes nas ilhas havaianas, sendo o mais notável o Forte Elizabeth (ou Elisabet), localizado na ilha de Kauai. No entanto, esses esforços para estabelecer uma base russa no Havaí não tiveram a apoio do gverno russo. Com a intenção de São Peterburgo de não apoiar Schäffer, este deixou o Havaí.

A pressão veio principalmente de outras potências estrangeiras, incluindo os Estados Unidos, que já tinham interesses comerciais e estratégicos no Pacífico. Em 1817, os esforços de Schäffer fracassaram, e os russos foram obrigados a deixar o Havaí. A influência russa nas ilhas foi, portanto, bastante breve e não comprovada em uma colonização formal ou em controle territorial duradouro. O Havaí acabou por se tornar um território sob influência americana e, eventualmente, foi anexado aos Estados Unidos da América, onde é atualmente um estado.