A altitude e a temperatura dos aeroportos são fatores essenciais para a programação dos tipos de aviões e as condições de vôo dos mesmos. A maiores altitudes, com o ar mais rarefeito e com temperaturas altas, que diminuem a densidade do ar, a sustenção do vôo de um avião, principalmente nas decolagems são uma peocupação constante.

Temperaturas mais altas realmente afetam o desempenho das aeronaves, especialmente quando se trata de sustentação das asas. Com o aumento da temperatura, o ar torna-se menos denso, o que significa que as asas de uma aeronave geram menos sustentação na mesma velocidade do ar em comparação com condições de ar mais frio e denso. Esse fenômeno é muitas vezes referido como “altitude de densidade” mais alta, que é uma combinação das condições reais de altitude e temperatura.

Quando a densidade do ar é baixa, seja por causa da altitude geográfica ou de altas temperaturas, as aeronaves necessitam de mais velocidade para decolar e podem requerer pistas mais longas. Além disso, a capacidade de carga da aeronave pode ser reduzida sob essas condições.

As companhias aéreas frequentemente têm que adaptar suas operações para lidar com esses desafios. Isso pode incluir:

. Programação de aeronaves mais capazes: Usar aeronaves que possam operar eficazmente em altas temperaturas e altitudes.
. Restrições de carga: Limitar o peso da carga e o número de passageiros para manter a segurança do voo.
. Alterações de horário: Programar voos para as horas mais frias do dia, como madrugada ou noite, quando as temperaturas são mais baixas.

Este problema é particularmente grave no norte do mundo durante os meses de verão, onde as temperaturas extremas podem impactar significativamente a operação dos voos.

Temperaturas mais altas estão sendo uma das consequências do aquecimento global, e hoje, no verão, temperaturas acima de 40 graus Celsius são normais. Adaptar-se a essas condições é crucial para a segurança da aviação e a eficiência operacional.